domingo, 4 de maio de 2008

sábado, 3 de maio de 2008

Queima das Fitas

Apesar de existirem mais festas do género em outras cidades, o aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em Coimbra, fazendo assim com que seja única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas Fitados e Veteranos, na solenização da última jornada universitária ou seja, o derradeiro trajecto de vivência coimbrã. Os festejos da Queima das Fitas consistem sobretudo no seu programa tradicional, composto por: Serenata Monumental, Sarau de Gala, Baile de Gala das Faculdades, Garraiada (Figueira da Foz), Venda da Pasta (receitas para a Casa de Infância Dr. Elísio de Moura), "Queima" do Grelo (que deu o nome à festa) e Cortejo dos Quartanistas, Chá Dançante e as ainda chamadas Noites do Parque. É a maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 9 dias, um dia para cada faculdade da universidade (Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências do Desporto e Educação Física)e Antigos Alunos. Tem lugar no fim do segundo semestre, mais concretamente no início do mês de Maio, começando na noite de quinta-feira para sexta-feira com a Serenata Monumental nas escadas da Sé Velha.
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Maio 68: quarenta anos depois




Foi numa Europa pejada de jovens. Numa França em que os números de jovens a estudar representava 16% da população, um total de 8 milhões. Descontentes com o sistema de ensino tradicional e com uma sociedade ainda castradora, os estudantes foram o primeiro sector da sociedade a mostrar a sua insatisfação. Um movimento que se alastrou rapidamente e que, durante um mês, fez tremer o poder instituído em França.
Na Universidade de Nanterre, nos arredores de Paris, a insatisfação deflagrou com ocupações do edifício e confrontos com as autoridades. No segundo dia de Maio a Universidade de Nanterre é encerrada depois de incidentes entre a polícia e os estudantes. Um dia depois é a vez da Universidade de Sorbonne, que na altura estava ocupada por estudantes. A carga policial por parte das Companhais Republicanas de Segurança (CRS) foi forte e resultou na detenção de vários estudantes.
«É proibido proibir»
À provocação dos estudantes a polícia reagiu com repressão. A zona de Quartier Latin, onde fica a Sorbonne, foi palco das primeiras barricadas e continuou a ser um dos principais pontos de agitação. Desses confrontos resultaram centenas de feridos ao longo do mês.
Na noite de 10 para 11 de Maio acontecem os distúrbios mais violentos. Entre carros incendiados e pedras da calçada arrancadas e usadas como armas de arremesso, o confronto entre polícias e estudantes foi marcante.
Aos estudantes juntam-se os trabalhadores
Outros sectores da sociedade começam ao mesmo tempo a juntar-se à revolta. Os sindicatos apelaram à greve e os operários corresponderam a esse apelo. Reclamavam melhores horários de trabalho e salários mais justos. De 200 mil operários em greve, passou-se para 2 milhões. Até que no ponto mais alto do conflito eram cerca de 10 milhões os trabalhadores em protesto.
Os confrontos com a polícia alargaram-se para outras cidades do país. Foi na segunda metade do mês de Maio que o presidente Charles De Gaulle falou ao país, quando a actividade económica francesa já se encontrava praticamente parada. No dia 30 de Maio De Gaulle dissolve a Assembleia Nacional e ameaça usar as Forças Armadas para controlar a agitação.
A calma depois da tempestade
No final de Maio a calma começou a regressar, e os bens e serviços essenciais voltaram a estar disponíveis. Os sectores mais conservadores dão início a uma vaga de apoio ao general De Gaulle, que acaba por ganhar as eleições de Junho com larga vantagem.
Os partidos de esquerda saíram das eleições com menos força na Assembleia e sob o peso de uma derrota. A sociedade francesa tinha sido abalada por um movimento repentino que sacudiu as instituições e que serviu para repensar, nas décadas seguintes, os costumes, as ideias, o papel das minorias.

1º de Maio de 1975


quarta-feira, 30 de abril de 2008

1º de Maio

O Dia do Trabalhador (no Brasil também chamado Dia do Trabalho) é celebrado anualmente no dia 1 de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, Portugal assim como em muitos outros países.

História:
Em 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Em Portugal:
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pelas polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portuguêses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral das Trabalhadores).
In wikipedia